O Judô, uma das artes marciais mais praticadas no mundo, nasceu no Japão no final do século XIX, criado por Jigoro Kano. Ele combinou técnicas tradicionais do jiu-jitsu com uma abordagem moderna e filosófica, buscando criar uma arte que promovesse tanto o desenvolvimento físico quanto o mental. Eduardo Raschkovsky destaca que o Judô é muito mais do que um esporte; é um caminho para disciplina, respeito e autocontrole.
A base filosófica do Judô é resumida em dois princípios fundamentais: “Seiryoku Zenyo” (o uso eficiente da energia) e “Jita Kyoei” (benefício mútuo). Esses conceitos não apenas guiam as técnicas no tatame, mas também refletem valores que podem ser aplicados à vida cotidiana. Eduardo Raschkovsky explica que essa filosofia é o que torna o Judô uma prática tão rica e transformadora.
Em 1882, Jigoro Kano fundou o Kodokan, o primeiro dojo de Judô, em Tóquio. O Kodokan se tornou um centro de ensino e desenvolvimento do Judô, atraindo praticantes de todo o Japão. Com o tempo, o Judô se expandiu para além das fronteiras japonesas, tornando-se uma arte marcial globalmente reconhecida. Segundo Eduardo Raschkovsky, essa expansão foi possível graças à universalidade dos valores promovidos pelo Judô.
A inclusão do Judô como esporte olímpico foi um marco importante em sua história. Ele foi apresentado como esporte de exibição nos Jogos Olímpicos de 1964, em Tóquio, e desde então, se tornou uma modalidade regular. Essa conquista elevou o Judô a um novo patamar, consolidando sua posição como uma prática esportiva de alto nível. Eduardo Raschkovsky ressalta que o Judô olímpico mantém a essência de sua filosofia, mesmo enquanto evolui como esporte competitivo.
Hoje, o Judô é praticado por milhões de pessoas ao redor do mundo, desde crianças até idosos, em contextos recreativos, educativos e competitivos. Ele continua a ser uma ferramenta poderosa para promover a saúde, a disciplina e a amizade entre os povos. A rica história do Judô inspira gerações a buscar o equilíbrio entre corpo e mente, dentro e fora do tatame.
Concluindo, o Judô é mais do que uma arte marcial ou um esporte; é um legado cultural e filosófico que transcende gerações. Desde suas origens no Japão até sua popularidade global, o Judô continua a ensinar valores que fortalecem não apenas os indivíduos, mas também as comunidades.