A mamoplastia redutora é uma cirurgia plástica indicada para mulheres que desejam diminuir o volume das mamas, seja por questões estéticas ou por desconfortos físicos como dores nas costas, nos ombros e dificuldades para realizar atividades do dia a dia. Antes de tomar a decisão de realizar o procedimento, é fundamental considerar uma série de fatores que vão além do desejo de mudança visual.
Segundo a cirurgiã plástica Janine Moreira Rodrigues, a mamoplastia redutora exige uma avaliação criteriosa do histórico clínico da paciente, incluindo exames de imagem, fatores hereditários e hábitos de vida. “É essencial que a paciente compreenda que não se trata apenas de uma cirurgia estética, mas de um procedimento que impacta diretamente sua qualidade de vida e bem-estar”, afirma Janine Moreira Rodrigues.
Outro ponto relevante é a estabilidade do peso corporal. A cirurgia é recomendada quando a paciente já está com o peso próximo ao ideal e não tem planos de grandes variações no futuro, como emagrecimento acentuado ou gravidez em curto prazo. Janine Moreira Rodrigues destaca que “grandes alterações de peso após o procedimento podem comprometer os resultados da cirurgia, inclusive levando à necessidade de retoques.”
A saúde emocional também deve ser levada em consideração. A mamoplastia redutora pode trazer alívio físico imediato, mas o impacto emocional exige maturidade e expectativas realistas. “Muitas pacientes relatam melhora significativa na autoestima, mas é preciso entender que a cirurgia tem limites e não substitui um processo interno de aceitação”, orienta Janine Moreira Rodrigues.
Além disso, é importante compreender os cuidados do pós-operatório, que incluem repouso, uso de sutiã cirúrgico e acompanhamento médico regular. A recuperação pode levar algumas semanas, e durante esse período, é essencial evitar esforços físicos. A adesão a essas recomendações influencia diretamente nos resultados e na cicatrização adequada.
Com planejamento, orientação médica e expectativas alinhadas, a mamoplastia redutora pode ser uma ferramenta transformadora tanto física quanto emocionalmente. O mais importante, como reforça Janine Moreira Rodrigues, é buscar um cirurgião experiente e capacitado, que conduza todo o processo com segurança, ética e empatia.